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O exame do estado mental é um dos pilares no manejo de qualquer paciente, em especial o dos neurológicos e o dos psiquiátricos. A precisão ou mesmo a veracidade das informações recolhidas an anamnese, ou então a necessidade de intervenções mais imediatas, tudo passa por esse primeiro ponto de um exame médico adequado.

Existem pequenos protocolos que condensam o essencial do desse exame e tornam a prática bastante simples. A própria natureza dele, entretanto, já permite uma noção satisfatória de uma série de elementos do funcionamento da mente pela simples observação e conversa com o paciente.

Uma vez que muito do estado mental envolve funções cerebrais superiores, é indispensável pensar nas funções cognitivas: atenção, memória, linguagem, execução de tarefas, orientação espacial, temporal e pessoal, integração de atividades e comandos e até matemática.

Alterações nesses quesitos podem comprometer todos os exames subseqüentes, bem como costumam afunilar as possibilidades diagnósticas para síndromes neurológicas ou psiquiátricas a depender do que foi percebido.